sexta-feira, 27 de junho de 2008

Conclusões

Franciele

Gosto de qualquer esportes, sempre estou praticando um, seja vôlei, futebol, natação e outros. Mas gosto do esporte radical primeiro por causa da emoção, do prazer de ver o bicho pegar, de ver a adrenalina correndo no corpo. Segundo, porque esses esportes são um desafio tanto para o corpo quanto para a mente. Eles impõem limites psicológicos além de físicos e superá-los é muito gratificante. Não pratico esportes radicais ainda mais pretendo,já fiz arvorismo uma vez adorei,pretendo fazer mais vezes.

Mas todo atleta praticante, profissional ou não, sempre respeita as regras e normas de segurança em suas atividades, além de usar equipamentos adequados, analisar as condições ambientais como o tempo e a intensidade dos ventos. O mais indicado e seguro continua sendo procurar um profissional especializado no esporte que se quer praticar e seguir suas orientações para que tudo saia com total segurança
Todas essas preocupações com a segurança transformam os Esportes Radicais em atividades que podem ser praticadas por homens e mulheres de quaisquer idades, em grupos ou individualmente, sem nenhum risco. A intenção maior é testar a resistência física e mental dos praticantes em atividades ora competitivas, ora não.

Jéssica

Para mim os esportes radicais são muito perigosos e precisam de muita adrenalina para ser praticados.

Portanto eu não praticaria esses esportes, por não ter coragem o bastante para fazê-los.

Dayanne

Os esportes radicais, são esportes muito perigosos onde a adrenalina corre a solta, onde só é praticado por pessoas onde gostam de se aventurar.

Para mim é uma perca de tempo os esportes radicais, onde a pessoa que praticam pode se ferir as pessoas que praticarem esses esportes precisa ter coragem e muita experiência.

Raquel

Eu acho muito legal esportes radicais, apesar de não praticar nenhum. É muito interessante ver como as pessoas desafiam o próprio corpo ou até as leis da física para praticarem esses esportes. Apesar de não ter coragem para praticá-los, os que eu mais gosto são rapel, skate, surf e pára-quedismo. Espero um dia ter a oportunidade de conhecê-los melhor, e, quem sabe, até tentar praticar alguns.

Esportes de ar

Acrobacia aérea

A acrobacia aérea é, sem dúvidas, um dos mais belos esportes radicais, tanto pela sua plasticidade quanto pela dificuldade. Até porque são poucos os que conseguem pilotar um avião com tanta perícia e habilidade.

O esporte sempre atrai multidões para as suas apresentações. Misturando a técnica com a audácia e a arte com a adrenalina, a acrobacia aérea conquista qualquer um a primeira vista.

A prática surgiu após o término da 1ª Guerra Mundial, quando os pilotos mais habilidosos começaram a realizar manobras com as aeronaves que se encontravam sem função.

Hoje em dia os aviões são projetados especialmente para o esporte, e as competições acontecem em todos os cantos do mundo.

Segundo o piloto e membro da Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO), Augusto Pagliacci, o Brasil é uma das potências do esporte. "Atualmente somos a 6ª maior potência da Acrobacia Aérea no mundo, tanto em número de pilotos quanto de aviões", diz Pagliacci.

Historia da acrobacia aérea

O marco inicial da acrobacia aérea foi o término da Primeira Guerra Mundial. Com o final dos combates, sobraram muitos aviões, que não tinham mais utilidade. Alguns pilotos começaram então a realizar acrobacias com os aviões, que, como não eram construídos com essa finalidade, sempre ofereceram grande risco aos pilotos. A técnica aprendida durante os combates, fez com que eles adquirissem grande habilidade.

Hoje, o risco é menor, já que as aeronaves são projetadas com um maior nível de conhecimento e seguindo uma série de normas que dão maior segurança ao piloto de acrobacia aérea.

No Brasil, as primeiras referências de acrobacia aérea são de 1922, quando os irmãos italianos Robba, iniciaram as instruções acrobáticas na primeira escola de aviação do Campo de Marte em São Paulo, com uma aeronave Bleriot.

Logo depois dos irmãos Robba, surgiram grandes nomes que se tornaram verdadeiros mitos, entre eles os Comandantes Camargo e Pedroso, que, segundo os mais antigos, disputavam a mais bela passagem por debaixo do Viaduto do Chá, no centro de São Paulo.

Um nome que também marcou a acrobacia aérea brasileira foi Alberto Berteli, que começou formando acrobatas na década de 40 no Aeroclube de São Paulo e nunca mais parou. Berteli foi o responsável pelo surgimento da acrobacia esportiva na década de 70, através de seus alunos e seguidores.

A Associação Brasileira de Acrobacia Aérea (ACRO) começou a surgir com a criação do Departamento de Acrobacia Aérea do Aeroclube de São Paulo, que estabeleceu a idéia de se organizar a acrobacia no país. Com a ACRO, também veio o 1º Campeonato Paulista de Acrobacia Aérea, que foi realizado em Itu, em 1983. A ACRO só foi criada oficialmente em 1988, na sede do Departamento de Aviação Civil (DAC), no Rio de Janeiro.


Asa delta

O vôo livre vem colorindo os céus do Brasil há quase 30 anos. Do primeiro vôo no Alto do Corcovado, até hoje, muito se passou. O esporte cresceu, ganhou notoriedade e popularidade.

A arte de domar os ventos proporciona a quem pratica uma sensação única de liberdade. Quem nunca quis poder voar como os pássaros? Pois é, quem faz asa delta sabe muito bem como é isso.

Desde a mitologia com Édipo, a humanidade tentou buscar essa conquista. Agora que conseguimos, por que você vai ficar de fora?

A segurança do esporte é uma das principais características que mais chamam a atenção e é a mola propulsora do desenvolvimento.

Equipamentos do asa delta

O equipamento básico da asa delta consiste em algumas partes fundamentais que não devem pesar mais que 15 kg. São elas: asa delta, cinto de vôo, pára-quedas de emergência, capacete e 2 mosquetões.

O preço do equipamento é alto para os padrões brasileiros. Existem equipamentos já usados, mas nem sempre é a melhor saída. Se você tiver condições o ideal mesmo é investir e um bom equipamento.

Pára-quedas de emergência na asa delta

Historia da asa delta

A história da Asa Delta não é tão antiga quanto o desejo do homem de conquistar o céu. Desde a mitologia de Édipo, esse desejo persegue o homem e foram realizadas muitas tentativas com o objetivo de voar.

Mas foi depois da II Guerra Mundial que a asa delta, de fato, surgiu. Um pesquisador chamado Francis Rogallo foi o primeiro a registrar a patente das asas flexíveis, em 1951. Essa descoberta foi fundamental para o surgimento do esporte. Na mesma época a NASA utilizou a invenção de Rogallo para auxiliar na aterrissagem de foguetes.

O primeiro desenho de uma asa delta como conhecemos atualmente foi realizado por Al Hartig em 1966. A história no Brasil começou quando um piloto francês fez um vôo do alto do Corcovado no Rio de Janeiro em 1974.

O primeiro piloto brasileiro a voar foi Luiz Cláudio, que entrou por acaso na história. Algumas pessoas buscando um morro ideal para iniciar as aulas, encontraram Luiz, que tinha um terreno de acordo com as necessidades para o curso.

Seu primeiro vôo foi realizado no dia 7 de setembro de 1974 no topo da Pedra da Agulhinha, em São Conrado. Em 1975, o número de pilotos já era mais de uma dezena e resolveram, então, realizar o 1º Campeonato Brasileiro de Vôo Livre.

No final de 1975, foi fundada então a Associação Brasileira de Vôo Livre (ABVL) com o objetivo de controlar o acesso à rampa de vôo livre em São Conrado, que acabou sendo definitivamente cedida aos pilotos e utilizada até hoje.

Atualmente a asa delta evoluiu bastante e os equipamentos do passado, deram lugar a asas mais modernas, projetadas por engenheiros aeronáuticos. Alguns modelos chegam à custar mais de 10.000 dólares.


Balonismo

Ficar mais próximo do céu. É essa a sensação que o balonismo proporciona aos praticantes do esporte. A eterna vontade do homem de conquistar o céu ganhou força e hoje em dia é uma realidade.

Toda a evolução das técnicas de vôo fez com que a utilização do balão ficasse segura e, quem quer se aventurar tem toda a certeza de que vai apenas curtir o passeio, sem nenhum risco.

O verdadeiro nascimento do balonismo aconteceu quando dois irmãos franceses, Etiene e Joseph Montgofier, em 1783, realizaram o primeiro teste com um balão. O teste foi um sucesso e a partir daí novos vôos foram programados.

Atualmente existem campeonatos de balonismo por todo o mundo. No Brasil, em 1987 foi fundada a Associação Brasileira de Balonismo (ABB), entidade máxima do esporte no Brasil.

O campeão brasileiro de balonismo, Rubens Kalousdian, acredita que qualquer um pode praticar. "Apesar do custo ser relativamente alto, as equipes se juntam e dividem os custos. Dessa maneira todos conseguem participar e estamos tendo um crescimento no número de equipes".

equipamentos do balonismo

O balão é dividido em algumas partes independentes, cada uma com uma função diferente. Vamos a elas:

Envelope: o Envelope é com certeza a parte do balão que mais chama a atenção, pelo seu tamanho. É também quem dá a forma ao equipamento. Geralmente feitos de nylon, são preparados para agüentar um calor de até 400ºC e realizar vôos de até 700 horas.

Maçarico: O maçarico é como se fosse o motor do balão. É ele quem transforma o gás em chama e faz com que o envelope mantenha-se cheio. É a partir do maçarico que o balão é controlado.

Cilindro: O cilindro guarda o gás utilizado para a combustão. Funciona como o tanque do automóvel. A quantidade de gás varia de acordo com o tamanho do balão e com o tempo de vôo.

Cesto: Conhecido também como gôndola é utilizado para o transporte dos passageiros. É feito de um material leve e resistente, já que muito peso pode atrapalhar.

Combustível: o combustível utilizado pelos balões é o propano, um gás derivado do petróleo usado pela indústria.

Ventoinha: é utilizada para encher o balão com ar frio.

Historia do balonismo

O balonismo existe há cerca de 2 mil anos. A primeira demonstração foi feita pelo brasileiro Padre Bartholomeu de Gusmão que em 1709, com 23 anos, demonstrou ao Rei João V de Portugal um balão que subiu cerca de 4 metros, mas se incendiou.

O verdadeiro nascimento das atividades aéreas foi com o vôo do balão dos irmãos franceses, Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2.000m de altura.

Alguns brasileiros se sobressaíram no desenvolvimento do balonismo, como Júlio César Ribeiro de Souza em 1881, com o "Victória", Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, em 1893 com o "Bartholomeu de Gusmão" e, finalmente, Alberto Santos Dumont, com sua série de dirigíveis.

No começo, os balões prestavam bons serviços à espionagem nas guerras. Napoleão Bonaparte usava-os para observar as movimentações na retaguarda do inimigo e estudar o terreno da batalha. Chegou a criar o primeiro Corpo Militar de Balões. Durante a Guerra Civil Americana, ambos os lados utilizaram balões ancorados, como postos de observação. Também, na Guerra do Paraguai, o Brasil aproveitou os balões para observação militar.

Os balões foram também o berço de outras atividades: o fotógrafo Félix Nadar, em 1858, tirou a primeira fotografia aérea da cidade de Paris, onde tudo havia começado. O primeiro campeonato de balonismo ocorreu em 1963 e o primeiro campeonato mundial em 1973. A partir daí, o crescimento do balonismo foi grande.

O Brasil, que foi pioneiro com Bartholomeu de Gusmão, teve seu renascimento com Victorio Truffi, que construiu um balão e voou em Araraquara, São Paulo, em 1970. Este foi o primeiro vôo da América do Sul de um balão de ar quente moderno.

O Primeiro Encontro Brasileiro de Balonismo aconteceu em 1986, em Casa Branca, São Paulo. Com ele, iniciou a organização da atividade no país, que levou à criação da Associação Brasileira de Balonismo, no mesmo ano.


Parapente

O parapente é um esporte que mistura toda a adrenalina com a tranqüilidade, em uma sintonia perfeita. É uma modalidade na qual o piloto e o parapente entram em total sintonia com a natureza.

A principal recomendação do paraglidingé respeitar todas as normas de segurança. Dessa maneira você poderá desfilar pelos ares sem a menor preocupação.

A história do esporte está diretamente relacionada com a conquista do espaço. É que os primeiros modelos de parapente foram confeccionados especialmente para as espaçonaves norte-americanas.

Hoje o esporte é praticado por mais de 100 mil pessoas em todo o mundo. O Brasil ocupa atualmente a 7ª colocação do ranking.

Equipamentos do parapentes

O equipamento de parapente apresenta algumas características diferentes dos outros esportes, sendo basicamente composto de quatro itens: o velame, o selete, o pára-quedas de emergência e o capacete. O velame constitui a maior parte do equipamento e, é dividido em três partes: a vela, a linha e os tirantes.

A vela é feita de um tipo de nylon especial e funciona como uma asa. Uma de suas características principais é a resistência e a deformação, ou seja, o tecido muda de forma, alterando as características originais do parapente.

O Selete funciona como um casulo e é onde o atleta fica durante o vôo. É importante que seja ajustada a cada piloto, pois seu conforto depende disso.

Para casos de emergência utiliza-se um para-quedas. Ele está acoplado o Selete e só é utilizado caso aconteça algo de muito grave.

História do parapente

A história do parapente começou nas pesquisas para retorno de cápsulas espaciais à Terra. O pára-quedista norte-americano e engenheiro em aerodinâmica, David Barish, dedicou-se à criação de um novo pára-quedas especialmente destinado ao projeto Apolo, da NASA.

David produzia alguns protótipos, até que, em 1965, ele construiu uma espécie de pára-quedas. Para realizar alguns ajustes, o americano decolou do monte Hunter, nos Estados Unidos. Logo após esse vôo, David colocou o nome de slope soaring na nova atividade. O equipamento possuía uma forma diferente dos parapentes atuais.

O tecido inferior cobria um terço da corda e ele composto inicialmente de três e, logo em seguida, de cinco grandes gomos. Em 1973, David escreveu o primeiro manual de paragliding, que já mostrava o esporte como uma variante do vôo livre. O manual depois viria a ser considerado como guia para o parapente atual.


pára-quedismo

Voar, voar e voar. Esse é o resumo do pára-quedismo, um esporte que possibilita ao homem sentir toda a liberdade de voar. Até o momento de abrir o pára-quedas, é uma queda livre sem nada para atrapalhar, literalmente como o vôo dos pássaros.

A adrenalina de ficar solto ar nasceu praticamente junta com os primeiros balões. É que o primeiro homem a saltar de pára-quedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin, em 1798.

A sensação de voar logo fez com que as técnicas e equipamentos se desenvolvessem, o que facilitou, em muito, o seu crescimento. Hoje a grande divulgação e a segurança são as principais características do pára-quedismo.

Segundo o instrutor Osmar da Silva, quem procura o pára-quedismo está decidido. "É difícil encontrarmos pessoas que desistem na hora. Geralmente quem vem procurar uma escola especializada já está com a idéia amadurecida, até porque não é uma decisão nada fácil".

Equipamentos de pára-quedismo

O principal equipamento é mesmo o pára-quedas. Parece óbvio falar, mas você depende dele. O principal cuidado que deve ser tomado é com a dobragem. Caso você não se sinta seguro para realizar, existem profissionais especializados. O cuidado com a manutenção e conservação do pára-quedas também deve ser grande.

Em caso de problema com o pára-quedas principal, o uso obrigatório do pára-quedas de segurança evita qualquer tipo de acidente. O capacete, os óculos e o macacão são também equipamentos fundamentais.

Historia do pára-quedismo

A história do pára-quedismo está diretamente ligada a da conquista dos céus. É que o primeiro homem a saltar de um pára-quedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin. O francês e sua esposa foram os primeiros a saltar no ano de 1798.

Depois de muitos saltos, a maioria com condições precárias, as forças armadas passaram a utilizar a técnica para invadir os territórios inimigos. O desenvolvimento dos pára-quedas tornou possível uma maior segurança e por volta da década de 50 o pára-quedismo começou a ser visto como uma forma de esporte.

A dirigibilidade e a praticidade do equipamento foi conseguida através da evolução dos materiais utilizados. Hoje em dia o praticante tem todo o controle sobre a direção que quer seguir. Então quem quer começar no esporte não tem desculpa.


Esportes de água

bodyboard

Dropar altas ondas em uma prancha bem menor e mais flexível que a do surf, proporcionando manobras radicais e muita adrenalina. Esse é o bodyboard, um esporte que já é reconhecido em todo o mundo e que vem tendo um grande crescimento a cada ano.

O número de praticantes também tem crescido e a indústria do bodyboard hoje já é uma das maiores do esporte. A organização e os grandes eventos favorecem esse crescimento. Atualmente o bodyboard conta com mais de 1 milhão de praticantes em todo o mundo.

O Brasil é uma das maiores potências no esporte e já consagrou diversos campeões mundiais, entre eles o hexacampeão mundial, Guilherme Tâmega. No feminino, o Brasil dominou o Circuito Mundial de Bodyboard de 1988 a 2004.

Mariana Nogueira venceu três vezes o circuito mundial, em 1988, 1992 e em 1998. Glenda Koslovski venceu em 1989 e em 1991. Stephanie Pettersen foi a que venceu o circuito mundial mais vezes, em 1990, 1993, 1994 e em 2002, sendo que nessa última, a atleta já estava naturalizada australiana.

Claudia Ferrari ganhou em 1995. Em 1996 e 1997 foi Daniela Freitas quem conquistou o mundial. Karla Costa venceu em 1999. Soraia Rocha ganhou em 2000 e 2001 e Neymara Carvalho conquistou o título em 2003 e 2004.

Equipamentos do bodyboard

O principal equipamento do bodyboard é, sem dúvidas, a prancha. Ela é a ligação do atleta com o mar e o instrumento que possibilita o contato com as ondas, a aventura e a adrenalina. Por isso todo cuidado é pouco.

A escolha de um bom equipamento é fundamental. Uma boa prancha auxilia, e muito, o surfista. Quando você está pegando altas ondas, ela é sua única aliada e faz muita diferença.

É preciso tomar alguns cuidados com a conservação do material. A capa para proteger a prancha é essencial e sempre deve ser utilizada. Outro ponto importante é evitar a prancha de bodyboard para outras atividades, como o sandboard. O atrito com a areia danifica o material.

As nadadeiras ou pé de pato completam a lista dos materiais necessários para a prática do bodyboard. Elas auxiliam o atleta a pegar as ondas, dando uma força maior no momento de entrar na onda.

Como não são baratas (as nacionais ficam a partir de R$ 30,00) deve-se tomar cuidado com a conservação do material. Quando sair do mar limpe as nadadeiras com água doce, assim você estará evitando que ela se deteriore antes do tempo.

Para o Presidente da Federação Paulista de Bodyboard, Washington Teixeira, uma maneira de não jogar dinheiro fora é praticando o esporte. "Antes de fazer um investimento você tem que saber se realmente curte pegar onda. Então antes de comprar uma prancha pratique o bodyboard, mesmo que seja com uma prancha emprestada".

Historia do bodyboard

O bodyboard é um esporte bem antigo. Alguns desenhos e relatos do século XV mostram que na Polinésia já se surfava deitado. Nessa época, apenas os reis podiam surfar em pé e o povo só podia se divertir surfando de peito.

Em 1971, Tom Morey foi consagrado o criador do bodyboard moderno no Havaí, graças à sua invenção: a prancha Morey Boogie. A construção dessa prancha foi de extrema importância para o desenvolvimento do bobydoard e até hoje é comum o esporte ser conhecido como morey boogie.

Durante muito tempo, Tom Morey tentou imaginar uma prancha que pudesse ser surfada de uma maneira diferente da habitual. Depois de ter introduzido várias inovações em pranchas de surf, tentou inovar com um bloco de polietileno e desenhou algo totalmente diferente: a primeira prancha de bodyboard.

Os modelos começaram a ser vendidos e, em pouco tempo, o bodyboard conquistou os surfistas e foi ganhando novos adeptos. Com a expansão do bodyboard e a criação de entidades reguladoras, o esporte alcançou um alto reconhecimento, fazendo com que a indústria de bodyboard seja uma das maiores do esporte.

O Brasil é uma das maiores potências do bodyboard e já consagrou diversos campeões mundiais, entre eles o hexacampeão mundial, Gulherme Tâmega. Entre as mulheres a situação é ainda melhor: o Brasil praticamente domina o Mundial desde 1988, com as conquistas de Mariana Nogueira, Glenda Koslovski, Stephanie Pettersen, Claudia Ferrari, Daniela Freitas, Karla Costa, Soraia Rocha e Neymara Carvalho.


Canoagem

A partir da necessidade do homem nasce um esporte. Essa é a história da canoagem, um esporte olímpico que por toda sua tradição e organização é tido como um dos principais no mundo dos esportes.

A habilidade com as canoas é uma técnica que vem sendo aperfeiçoada por muitos povos, mas o esporte canoagem é recente e tem sua origem na América.

A canoagem participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos na Alemanha, em 1936, se mantendo até hoje.

No Brasil quem regulamenta o esporte é a CBC (Confederação Brasileira de Canoagem). Ela é a responsável por organizar as competições e determinar os campeões de cada modalidade.

Para o presidente da Federação Paulista de Canoagem, Oswaldo Roman Espósito, o esporte tem tido um grande crescimento nos últimos anos apesar do pouco investimento. "Temos grandes atletas, mas ainda falta um apoio maior dos patrocinadores. Competimos com potências que estão no topo há 50 anos, como Hungria, Itália e Alemanha. Mesmo assim estamos fazendo um bom papel".

Remo

“Remo é o ato de deslocar um barco com ou sem timoneiro pela força muscular de um ou mais remadores, usando remos como alavancas e sentados de costas para a direção do movimento do barco”. Essa definição é dada pela Associação Brasileira de Remo, órgão máximo do esporte no País.

Toda a tradição do remo não é por acaso. O esporte foi utilizado como arma de guerra e grande aliado do comércio durante muitos séculos, além de ser um dos esportes prediletos entre a nobreza.

Equipamentos da canoagem e remo

Existem diferentes tipos de material para a canoagem e o remo, variando de acordo com cada categoria. Na Slalom, por exemplo, o caiaque tem que ter uma grande resistência além de uma boa hidrodinâmica para enfrentar as descidas. Nessa categoria são utilizados canoas e caiaques.

Já na categoria velocidade, a embarcação é feita para conseguir chegar à linha de chegada o mais rápido possível. Os materiais são mais leves e toda a hidrodinâmica é feita pensando na velocidade. Também competem canoas e caiaques.

Historia da canoagem

A canoagem nasceu na Groelândia, onde canoas serviam de veículo de pesca e trabalho aos esquimós. Existem registros também de que no século XVI índios americanos utilizavam canoas feitas de madeira e peles para retirar seu alimento dos rios e lagos.

Caiaque, na língua local da Groelândia, significa "barco de caçador", e seu uso era permitido somente aos homens, que empregavam ossos de baleia, peles e tripas de focas para a construção da embarcação.

Posteriormente, na América do Norte, surgiram as versões conhecidas como "canoas canadenses", embarcações feitas com troncos vazados. A canoagem como é conhecida hoje tem influência de 1864, quando o escocês MacGregor percorreu os rios da Inglaterra com seu caiaque Rob Roy.

No Brasil, a canoagem surgiu como esporte informal no ano de 1943, através de um imigrante alemão, José Wingen, que construiu uma embarcação de madeira parecida com as que ele utilizava durante sua infância quando competia num clube da Alemanha. Mas foi nas décadas de 70 e 80 que a canoagem teve um avanço com a chegada dos primeiros caiaques em fibra de vidro trazidos da Europa e da Argentina.

A Confederação Brasileira de Canoagem foi fundada em 1988 e apesar de ser uma confederação relativamente nova já está conseguindo resultados expressivos na esfera internacional.

Historia do remo

Apesar de toda a história, desde os egípcios, o remo só passou a ser considerado um esporte a partir da metade do século XIX.

Algumas regatas aconteceram antes dessa data, mas foi mesmo nessa época que o esporte tomou forma. As universidades inglesas de Cambrigde e Oxford adotaram o remo e, em 1829, realizaram a tradicional regata que anualmente revive, no Rio Tâmisa, os primórdios do remo.

A partir daí o desenvolvimento foi rápido e as novas tecnologias aperfeiçoaram a maneira de como o esporte é praticado. Novas categorias foram surgindo, de acordo com o número de competidores.

O remo se tornou um esporte olímpico em 1900. Na América do Sul, o Brasil e a Argentina disputam a hegemonia do esporte. Nos campeonatos olímpicos os argentinos têm melhores resultados e levam ligeira vantagem.


canoagem

remo

O que é Iatismo e Vela

A vela tem sua história diretamente ligada as grandes navegações e a necessidade do homem de comércio, expansão de território e guerra. Foi com elas que as técnicas se desenvolveram e os adeptos foram surgindo.

Mas a transformação da técnica em esporte só foi acontecer no século XVIII, na Holanda.

As provas eram tidas como uma recreação aos comandantes e capitães de barcos. Hoje em dia o esporte olímpico Vela é conhecido como um dos mais tradicionais de todos os esportes. O Brasil é uma das potências do esporte no mundo e ganha muitas medalhas nos principais campeonatos.

Historia do Iatismo e Vela

A vela tem sua história diretamente ligada as grandes navegações e a necessidade do homem de comércio, expansão de território e guerra. Foi com elas que as técnicas se desenvolveram e os adeptos foram surgindo.

Mas a transformação da técnica em esporte só foi acontecer no século XVIII, na Holanda.

As provas eram tidas como uma recreação aos comandantes e capitães de barcos. Hoje em dia o esporte olímpico Vela é conhecido como um dos mais tradicionais de todos os esportes. O Brasil é uma das potências do esporte no mundo e ganha muitas medalhas nos principais campeonatos.


Jet ski

O esporte é praticado com motos aquáticas, popularmente conhecidas como Jet Skis. Elas foram criadas pela marca japonesa Kawasaki com o objetivo de presentear os principais investidores da empresa. A idéia deu tão certo que a fabricação passou a ser industrial e o Jet Ski virou um esporte.

Desde 1992 existe a BJSA (Associação Brasileira de Jet Ski), que organiza as competições do esporte no Brasil, e tem como principal função normalizar, regulamentar e defender a imagem do esporte.

A principal dificuldade para quem quer iniciar é o fato do Jet Ski ter um valor muito alto. Não é qualquer um que tem dinheiro para comprar uma embarcação de aproximadamente R$ 20 mil. Mas mesmo assim nota-se um crescimento no número de praticantes.

Segundo o presidente da BJSA, David Haddad Jr., o Brasil é a segunda maior potência do esporte no mundo. "Só ficamos atrás dos americanos. Em todos os anos que levamos todos os competidores ficamos na segunda colocação. O que falta é mais apoio aos nossos atletas".

Equipamentos do Jet ski

Como o próprio nome já diz, o Jet Ski é fundamental. Um bom equipamento é essencial para quem deseja competir. Mas para aqueles que querem iniciar no esporte, qualquer Jet Ski serve para se aperfeiçoar.

Os equipamentos de segurança também são muito importantes. O colete salva-vidas e o capacete são peças fundamentais para todos que querem se aventurar de Jet.

E para completar tem os auxiliares, que também fazem a diferença e dão o maior conforto. São eles: roupa de neoprene, botas pra jet ski, luvas, óculos e perneiras.

Historia do Jet ski

O jet ski é um produto com marca registrada da Kawasaki, uma das fábricas que produzem embarcações do tipo moto-aquática. O primeiro jet ski foi concebido pela Kawasaki Motors do Japão, quando um dos diretores solicitou ao departamento de desenvolvimento de produtos que criasse um "brinquedo" a motor para ser oferecido de presente aos melhores clientes.

Durante vários anos a Kawasaki foi a única a fabricar motos-aquáticas e só depois de pelo menos dez anos é que surgiram outros modelos produzidos por outras fábricas, como a Bombardier, Yamaha e Polaris.

Há pelo menos duas décadas as pessoas que estavam envolvidas com o jet ski decidiram promover pequenas corrias e gincanas, que foram apoiadas pela própria Kawasaki, já que naquela época ela era a única fabricante de jet skis.

Criou-se também a Associação Internacional de Jet Ski (IJSBA), que passou a cuidar dos interesses das pessoas que possuíam jet skis e a promover as competições. Com a entrada de novos fabricantes no mercado, a Associação passou a se chamar Internacional Jet Sports Boating Association.

A sigla continuou a mesma, mas a Associação passava a cuidar dos interesses dos competidores e adeptos de moto-aquáticas de qualquer marca e modelo. Atualmente, a IJSBA conta com mais de 30 países filiados que divulgam e promovem o esporte dentro das normas e regras internacionais e uniformes.

No Brasil, o jet ski é representado pela Associação Brasileira de Jet Ski (BJSA), que foi fundada em 1992 e tem como principal objetivo normalizar, regulamentar e defender a imagem do esporte, dentro das regras internacionais ditadas pela IJSBA.


kitesurf

Voar sobre a água puxado por uma pipa. Esse é o princípio do kitesurf, um esporte relativamente novo, mas que vem ganhando novos adeptos ao redor do mundo. O equipamento do kite é basicamente a pipa e a prancha.

O esporte é uma mistura de surfe, windsurf e wakeboard, e surge como uma opção aos praticantes desses esportes em dias onde as condições do tempo não são favoráveis.

A pipa é feita do mesmo material utilizado na fabricação de uma asa-delta. Já a prancha pode ser tanto uma especial para o kite, como também uma prancha de surf. A segurança é um fator primordial no esporte, já que qualquer vacilo pode trazer sérios prejuízos ao praticante.

Equipamentos do kitesurf

Kite - O Kite (pipa) é feito com o mesmo tecido de um pára-quedas, projetado de uma maneira que seja simples de usar por todas as pessoas. Sem a pipa, não existe o kitesurf, portanto é o principal equipamento do esporte. O formato de asa em arco facilita o vôo.

Linhas - As linhas são o elo de ligação do kite com o surfista. Existem três tipos de linhas que exercem diferentes funções. A linha de vôo, que mede aproximadamente 30 metros, liga o kite a barra de controle. A linha de freio serve para frear e as linhas principais, conhecidas por Kevlar, apresentam alta resistência e elasticidade mínima para o controle do kite.

Barra controle - A barra é utilizada para controlar o kite. O atleta tem nela a possibilidade de comandar a direção e a velocidade. Com aproximadamente 90 cm de comprimento vem acompanhada de um sistema para frear a pipa em caso de emergência.

Prancha - O estilo da prancha vai depender do estilo do atleta. Existem pranchas parecidas com as de surf e também com as de wakeboard. O diferencial é o tipo de material do qual ela é feita. Como os saltos são freqüentes, as pranchas têm que ser mais resistentes.

Cinto - O cinto tem a função de conectar o atleta ao kite. Existem modelos que além das funções básicas propiciam maior conforto durante a velejada.

Historia do kitesurf

O kitesurf moderno, como é praticado hoje, foi inventado por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoix. Os irmãos, que eram navegadores, surfistas e windsurfistas, desenvolveram uma pipa com câmaras de ar em 1984. Uma vez infladas, o ar não escaparia delas, o que permitia que fossem erguidas novamente da água toda vez que caíssem, sem precisar de ajuda de terceiros.

A invenção dos irmãos Legaignoix foi patenteada e eles participaram de uma série de regatas internacionais de velocidade com esquis aquáticos para desenvolver o invento nos anos de 1985 e 1986. Em 1993, as pipas, já então desenvolvidas, começam a ser vendidas.

Antes da invenção dos irmãos Legaignoix o kitesurf já existia. A maioria das versões sobre o surgimento das pipas (em inglês, kites) aponta a China como seu lugar de origem, há mais de 2 mil anos. As pipas ajudavam a navegação de barcos e o transporte de materiais pesados de construção.

Em 1964, Domina Jalbert, dos Estados Unidos, criou a primeira pipa que era inflada de ar. Na década de 70, alguns americanos começaram a usar pára-quedas para puxá-los sobre esquis aquáticos. O holandês Gijsbertus Panhuise, em 1977, conseguiu patentear um equipamento em que uma pessoa é puxada por um pára-quedas em uma prancha e, em 1978, um barco movido à pipa, desenvolvido pelo americano Ian Day, ultrapassa a velocidade de 40 km/h.

Na década de 80, algumas tentativas de combinar pipas com canoas, patins, patins de gelo, esquis, esquis aquáticos, entre outros, foram feitas. Uma delas foi a do suíço Andréas Kuhn, que levantava da água sobre uma prancha similar à de wakeboard e impulsionado por um equipamento de parapente de aproximadamente 25 m². Ele foi o primeiro a saltar a grandes alturas com ventos fracos e foi mostrado pela TV européia.

Em 1998, em Maui no Havaí, foi disputado o que foi chamado de 1º Campeonato Mundial, nas modalidades de longa distância, wave e slalom. Dos 24 competidores, apenas dois optaram pelo kiteski e o resto usou as pipas infláveis. O americano Marcus Flahs Austin foi o campeão na classificação geral, com a pipa inflável. Cory Roeseler, com seu kiteski, ficou em segundo.

No ano de 2000, foi criado o Kiteboard Pro World Tour, o primeiro Circuito Mundial de Kitesurf. O campeonato passou por países como Cabo Verde, República Dominicana, França e Rio de Janeiro. Na praia da Barra da Tijuca, no Rio, o francês Christopher Tasti e a neo-zelandesa Stephanie Gamble se tornaram os primeiros campeões mundiais. Os franceses Franz Olry e Anne Laure Pegon venceram a etapa do Rio.

Em 2001, no segundo ano do Kiteboard Pro World Tour, o Rio encerrou mais uma vez o circuito e ganhou o status de Campeonato Mundial feminino. Os atletas fundaram a Kiteboard World Association (KWA) e nesse ano também foi criada a Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), que promoveu o 1º Desafio Brasileiro de Kitesurf, na cidade de Araruama, vendido por Marcelo Cunha e Daniela Monteiro.


Mergulho

O mergulho nasceu da vontade do homem de explorar o mundo submarino. Apesar de estar tão presente em nossa vida, o mar ainda é o maior, mais intrigante e desconhecido habitat terrestre.

Milhares de descobertas realizadas através dos séculos por mergulhadores, além de ajudarem a contar a história do homem, criaram um esporte que hoje em dia é muito praticado no mundo todo.

Das técnicas milenares, utilizadas para a busca de alimentos e armamentos, até as modernas tecnologias empregadas em mergulhos cada vez mais profundos, muitas vidas ficaram pelo caminho. Mas, com certeza, o sonho desses mergulhadores não foi em vão.

Hoje em dia quem quiser se arriscar no mergulho tem todas as condições de explorar a vida marinha com toda a segurança. Para a atleta de mergulho livre detentora de 4 recordes mundiais e 8 sul americanos, Karol Meyer, o mergulho é um esporte como qualquer outro. "Para mergulhar não precisamos ser um Pelizari, uma Tanya Streeter, basta termos vontade de estarmos na água, alguns minutos a mais sem respirar para podermos descer nas profundezas, ficar mais tempo na piscina, ou então, percorrer uma grande distância submersa".

Equipamentos do mergulho

O Snorkel é o que permite a respiração quando o mergulhador se encontra na superfície da água.

As nadadeiras auxiliam e dão mais força aos movimentos.

O colete é que controla a flutuação do mergulhador.

Os reguladores, como o próprio nome já diz, são feitos para regular a pressão do cilindro.

O cilindro armazena o ar respirável.

A máscara protege os olhos e permite a visibilidade.

O cinto de lastro é muito importante pois é utilizado para compensar a flutuação.

A roupa isotérmica mantém o calor natural do corpo dentro da água.

O profundímetro indica a profundidade.

Outros acessórios são: lanternas, bússola, facas, capuz, meias, botas, luvas, etc...

Segundo a atleta de mergulho livre detentora de 4 recordes mundiais e 8 sul americanos, Karol Meyer, os gastos com os equipamentos podem variar. "Se o atleta morar em um local de clima quente durante todo o ano, não precisará de roupa de neoprene. Caso necessite o custo total deve ficar entre R$ 300,00 e 600,00".

historia do mergulho

O Snorkel é o que permite a respiração quando o mergulhador se encontra na superfície da água.

As nadadeiras auxiliam e dão mais força aos movimentos.

O colete é que controla a flutuação do mergulhador.

Os reguladores, como o próprio nome já diz, são feitos para regular a pressão do cilindro.

O cilindro armazena o ar respirável.

A máscara protege os olhos e permite a visibilidade.

O cinto de lastro é muito importante pois é utilizado para compensar a flutuação.

A roupa isotérmica mantém o calor natural do corpo dentro da água.

O profundímetro indica a profundidade.

Outros acessórios são: lanternas, bússola, facas, capuz, meias, botas, luvas, etc...

Segundo a atleta de mergulho livre detentora de 4 recordes mundiais e 8 sul americanos, Karol Meyer, os gastos com os equipamentos podem variar. "Se o atleta morar em um local de clima quente durante todo o ano, não precisará de roupa de neoprene. Caso necessite o custo total deve ficar entre R$ 300,00 e 600,00".


Rafting

Desbravar belas corredeiras descendo a bordo de um bote. Esse é o rafting, um esporte que mistura adrenalina com segurança, e que pode ser praticado por qualquer pessoa.

Por ser praticado em equipe, proporciona a toda a família ou a um grupo de amigos o prazer de desenvolverem uma atividade juntos. A amizade e o companheirismo são as grandes armas do rafting.

Existem vários graus de dificuldade, para todos os gostos, por isso qualquer um pode se arriscar de acordo com sua vontade.

O grande aumento no número de praticantes de rafting é resultado do crescimento de empresas especializadas e da grande veiculação do esporte na mídia.

Além de tudo, o Brasil ainda garantiu um excelente resultado com a Equipe Bozo D'água, no campeonato mundial de 2003. Os jovens de Brotas ficaram na terceira colocação, na classificação geral.

Equipamentos do rafting

O bote tem de estar de acordo com os objetivos do grupo. Com características diferentes, os vários tipos de bote possibilitam ao grupo escolher qual o modelo mais indicado para cada tipo de corredeira.

Ele é feito de um material resistente, o hypalon. Esse tecido é uma mistura de fibra de poliéster e neoprene. O tamanho varia entre 3,65m até 5,50m. Quanto maior o tamanho do bote melhor a estabilidade.

Os itens de segurança são fundamentais no rafting. Os capacetes devem apresentar regulagem interna, para acomodar os diversos tamanhos de cabeça.

O modelo ideal de colete salva-vidas para o rafting deve ter uma alta flutuação, sistema de fechamento com presilhas reguláveis, um flutuador para cabeça.

Os remos utilizados devem ser o mais leve e resistente possível.

O comprimento dos remos é de 60 polegadas. Outro item fundamental é o cabo de resgate, que é uma corda elástica com aproximadamente 20 metros.

Historia do rafting

A primeira viagem de barco em corredeiras foi registrada em 1869, quando John Wesley Powel organizou a primeira expedição no Rio Colorado, nos Estados Unidos. Os aventureiros não tinham técnica para manobrar os barcos nas corredeiras e tiveram problemas de capotamentos e choques em pedras.

A história moderna do rafting teve início em 1842, quando Lieutenant John Fremont, do exército, fez suas primeiras expedições utilizando um barco desenhado por Horace H. Day. O barco possuía quatro compartimentos separados. O nome desse bote era Air Army Boats.

Em 1986, Nataniel Galloway revolucionou as técnicas de rafting mudando a direção do assento do bote, que passou a ficar virado para frente possibilitando encarar de frente as corredeiras e facilitando as manobras.

Durantes as duas grandes guerras mundiais, o exército americano passou a reutilizar os botes de borracha, mas dessa vez como botes salva-vidas. Mas foi depois da II Guerra que o rafting teve um grande impulso. Aventureiros na América do Norte passaram a usar os botes excedentes no exército, muito similares aos botes de hoje.

No Brasil, a história do rafting é mais recente. Os primeiros botes para corredeiras chegaram em 1982, quando foi montada a primeira empresa brasileira de rafting: a TY-Y expedições, que no início operava no Rio Paraibuna do Sul e Rio Paraibuna, ambos em Três Rios, Rio de Janeiro.


Surf

O surf é o mais praticado de todos os esportes radicais. A total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Esse é o surf, um esporte praticado pelos Deuses e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores.

Para iniciar no surf é necessário apenas uma prancha e muita coragem, para desafiar as ondas. O surf, hoje, deixou de ser apenas um esporte, e é uma filosofia de vida, exercendo grande influência na moda, na música, no cinema. O praticante do esporte possui um estilo próprio e pode facilmente ser identificado em qualquer lugar.

Os negócios do esporte atingem uma grande fatia do mercado e por todo o país já existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas as novidades do mundo do surf. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf chegou para mudar a sua vida.

equipamentos de surf

A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta.

O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas placas de poliuretano.

Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards.

A Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long. Já as Long Boards são as mais clássicas e trazem consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf.

Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o leash, a parafina e o neoprene.

O leash é a famosa cordinha. Ela é geralmente amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a prancha. Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você terá muito trabalho para pegar a prancha novamente.

A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objetivo segurar os pés do surfista durante a onda. Não exagere na hora da parafina e sempre lembre de utilizar o raspador.

O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios. Se você quer surfar por mais tempo então não esqueça do neoprene. Apesar de prender um pouco o movimento do atleta ele é essencial nas épocas mais frias do ano.

Historia do surf

Os primeiros relatos do surf dizem que o esporte foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito. Mas em 1778, quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já existiam surfistas na ilha. Até o início do século 20 o surf permaneceu em baixa até conhecer seu pai, Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o esporte vivo graças a sua persistência.

A primeira vez que o mundo ouviu falar do Havaí e do surf foi depois das Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, onde Duke ganhou uma medalha de ouro na natação. Duke fez o mundo saber que ele era um usrfista e que o surf era o ato de cavalgas as ondas do mar. Após sua vitória, Duke introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália em 1915.

No Brasil, as primeiras pranchas foram trazidas por turistas. A primeira prancha brasileira foi feita em 1938 pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada.

Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça construíram uma prancha que não tinha flutuação nem envergadura. Em 1962, no Rio de Janeiro o Sr. Moacir criou uma técnica para dar envergadura aos pranchões, em São Paulo, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites.

Atualmente a Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) é quem regulamenta e traça as diretrizes do esporte. Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o WCT (World Championship Tour) que consagra o campeão mundial.


wakeboard

Uma pitada de surf e outra de snowboard. Esses dois ingredientes misturados deram origem ao wakeboard, um esporte que por sua beleza plástica e radicalidade faz a alegria dos que procuram por adrenalina.

No wakeboard o atleta que está sobre uma prancha é puxado por um barco em alta velocidade, possibilitando manobras espetaculares. A velocidade é grande aliada dos atletas, que se projetam por mais de três metros de altura.

A prancha é parecida com a de snowboard e as manobras trazem influências do surf, skate e, é claro, do próprio snowboard. Atualmente o esporte está bastante difundido no Brasil e é praticado principalmente em represas.

Equipamentos de wakeboard

Uma prancha, uma corda e um barco. Esses são os equipamentos básicos e necessários para a prática do wakeboard. A prancha deve estar de acordo com o peso e o tamanho do atleta.

Mas geralmente as medidas são: 1,30m de comprimento, 45cm de largura e sua espessura é de 1 cm. Ela é ideal para a prática do esporte e possibilita uma maior velocidade e aproveitamento nas manobras.

A corda é o elo entre o barco e o atleta. Ela não pode ser elástica, pois faz o atleta perder o equilíbrio enquanto está no ar. Quanto mais rígida ela for, melhor. A medida varia entre 15 e 19 metros. Quanto maior a distância entre o atleta e o barco, maior é o tempo que o wakeboarder ficará no ar.

O barco deve ter um motor que mantenha a velocidade e que ande em linha reta, além disso deve estar pesado, assim fará uma maior marola e facilitará o atleta.

Segundo o praticante Daniel Valim, do site especializado Wake na Veia, o custo do material varia de mil a três mil reais. "Apesar do custo ser alto é importante o atleta comprar um produto de qualidade, pois a diferença na hora da prática é muito grande".

Historia de wakeboard

O wakeboard surgiu em dias que o mar estava sem ondas e surfistas usavam as pranchas de surf puxadas por barcos. O esporte evoluiu de diferentes formas até chegar o que é hoje: o esporte aquático que mais cresce no mundo.

No início da década de 80, algumas pessoas passaram a colocar alças para prender os pés em pranchas de surf. Isso ocorria em diversos lugares do mundo e até mesmo no Brasil. Diversos protótipos de pranchas foram feitos, mas nenhum deles virou produto de mercado.

Em 1984, Tonny Finn, surfista de San Diego, desenvolveu o Skurfer, uma mistura de esqui-aquático e prancha de surf. Foi o primeiro desenho de prancha desenvolvido para ser puxado por um barco ao invés de empurrado por uma onda. A prancha possuía as características de uma prancha de surf, mas era menor e mais estreita.

O surfista realizava manobras ao estilo do surf usando as ondas formadas pelo barco. Esse estilo lembrava esportes como o snowboard e skateboard, com um pouco de esqui-aquático. A Skurfer foi a primeira prancha a ser comercializada.

Em 1985, alças foram adicionadas às pranchas do mercado. Uma curiosidade é que esta inovação veio ao mesmo tempo através de pessoas que não tinham contato uma com a outra e não tinham idéia do que o outro estava fazendo. Tonny Finn adicionou alças à Skurfer, enquanto Jimmy Redmon, do Texas, adicionou alças à sua prancha para esqui Redline, que era sucesso no Texas.

As alças contribuíram para a evolução do wakeboard, já que permitem ir mais alto nas manobras. Quem introduziu a prancha no Brasil, foi Roberto Pereira Leite, o Betinho, que produziu uma cópia da Skurfer fabricada em São Paulo.

Um surfista havaiano chamado Erick Perez, juntamente com Herb O'Brien, desenvolveu a primeira prancha de wakeboard utilizando uma tecnologia utilizada na indústria do esqui aquático: fibra moldada à compressão. A prancha foi chamada de Hyperlite. Esta inovação detonou o crescimento massivo do wakeboard, que se tornou acessível a pessoas de 4 a 80 anos de idade.

Logo após o lançamento da Hyperlite, diversos exemplares da mesma chegaram ao Brasil e logo a prancha se popularizou. Em pouco tempo, verificou-se uma grande quantidade de praticantes. As competições passaram a ser freqüentes, proporcionando a profissionalização dos atletas e a produção de esquis-aquáticos e materiais esportivos.


waveski

Deslizar sobre as ondas mandando altas manobras, sentado sobre uma prancha. Esse é o waveski, um esporte que parece recente, mas que surgiu nas competições de surf durante os anos 60.

Os antigos caiaques foram remodelados por shapers que deram a prancha além de uma maior velocidade, melhor estabilidade e facilidade em desenvolver as manobras. Com essa guinada o esporte conseguiu atingir o patamar atual e se consagrar como esporte, ganhando cada vez mais novos adeptos.

Apesar da dificuldade encontrada principalmente no Brasil, devido ao preço dos equipamentos, mesmo assim a cada dia surgem novos praticantes.

Para o Vice-Campeão Mundial master de waveski, Rogério Cruz, com os patrocínios o esporte tem tudo para crescer.

"Temos uma ótima organização. O que falta realmente é a ajuda de patrocinadores. Com certeza, o waveski ainda pode se desenvolver muito mais no Brasil", disse Rogério.

Equipamento do waveski

O waveski tem dois equipamentos básicos e essenciais. São eles: o caiaque e o remo. Eles são os braços e as pernas do atleta no mar.

O caiaque, que pesa aproximadamente 6 kg, é feito especialmente para a prática do esporte, sendo mais ágil e eficiente que os caiaques normais. São as pernas do atleta.

Já o remo controla a ação do praticante. É ele quem direciona e dá todo o equilíbrio necessário. Geralmente feito de fibra de carbono, é leve e ideal para a prática do waveski.

O Vice-Campeão Mundial master de waveski, Rogério Cruz, dá a dica. "Como no waveski o praticante fica preso à prancha, o equipamento deve ser adequado ao peso do atleta. Portanto antes de comprar o material, experimente e veja se é adequado ao seu tipo físico". Além do remo e do caiaque, é recomendável que o praticante utilize um capacete, protegendo de qualquer acidente mais grave.

Hsitoria do waveski

O waveski teve início em 1962, na Austrália. De lá pra cá, o esporte se aperfeiçoou e passou a ser realizado sob caiaques lisos. O primeiro campeonato ocorreu em 1975, na África do Sul, onde a equipe da região africana deu um verdadeiro espetáculo para o mundo todo.

Os barcos eram feitos de junco, onde amarrava-se no outro, mas também havia os feitos de bambu. Foi descoberta, então, a primeira menção do waveski no Peru, onde acharam um hieróglifo de uma pessoa descendo uma corredeira de caiaque.

No Brasil, o caiaque de onda ingressou em 1982, indo diretamente para o Rio de Janeiro, já que no país existia o esporte a nível de lagoa, rio e cachoeira, mas não de mar. Passou a ter, então, uma série de modalidades e o waveski se inseriu também.

Em 1986, o waveski passou a ser visto com mais interesse pelas pessoas e o esporte foi levado ao Rio Grande do Sul. Alfonso Menegassi foi o responsável por fundar uma associaçã, a ACOBRA (Associação de Canoagem em Onda Base Riograndense do Atlântico), que serviu para interligar o país inteiro.


windsurf

Um pouco de surf , um pouco de vela. Esse é o windsurf, um esporte olímpico que pode ser praticado em qualquer lugar e que por essa facilidade vem atraindo um grande número de novos praticantes.

Apesar do pouco tempo desde sua criação, aproximadamente 25 anos, o esporte tem grande aceitação por ser uma alternativa tanto para surfistas, que em dias de ondas fracas podem surfar, tanto para os velejadores, que em dias de ventos fracos podem praticar um esporte mais radical.

Hoje em dia o esporte tem grande espaço na mídia, devido a sua beleza e plasticidade. Toda essa divulgação só facilita o crescimento da modalidade.

As competições possuem várias modalidades de windsurf, desde as mais radicais, como o Freestyle e Wave, até as mais tradicionais como a Classe olímpica e Slalom.

Equipamentos de windsurf

O conjunto dos materiais para a prática do windsurf é chamado de rig. A evolução do esporte nas últimas décadas proporcionou grandes mudanças nos tipos de materiais utilizados e o rendimento do equipamento cada vez é maior.

A qualidade dos equipamentos é fundamental. "Um bom equipamento além de propiciar ao atleta uma melhor eficiência no esporte, ainda evita lesões e outros problemas como a deterioração rápida do equipamento", disse o instrutor e competidor, Leonardo Mulin Rebello.

A vela funciona como um motor. É ela que tem a função de captar o vento e mover a prancha. Para a proteção da vela o rig conta com uma retranca. É ela quem mantém o formato da vela e dá a direção para a prancha. O mastro também tem a função de manter o formato da vela. E a extensão que é utilizada para estender o mastro para a medida certa.

Historia do windsurf

A origem do windsurf está diretamente ligada ao casal Newman e Naomy Darby. A idéia de criar o primeiro modelo do que depois viria a ser chamado de windsurf foi desenvolvida por eles. A remadora Naomy foi a primeira pessoa a ser fotografada com uma prancha de windsurf.

Porém não foi nessa época que o esporte se tornou popular. Devido aos altos custos para a fabricação das pranchas, foram suficientes para que o casal abandonasse a idéia.

Os amigos Hoyle Schweitzer e Jim Drake, quatro anos mais tarde resolveram unir as características do surf com o velejo e possibilitar o surf em lagos ou em praias sem ondas. Os dois desenvolveram conceitos que são aplicados até hoje. Em 1968 eles patentearam este equipamento chamado de windsurf. A partir daí o esporte começou o seu desenvolvimento.

Em 1973 foi produzida a primeira prancha em série. Depois disso, o sucesso foi tão grande que em 1984 o esporte já estava participando dos Jogos Olímpicos.

Hoje em dia as competições são organizadas pela PWA Professional Windsurf Association, que determina todas as regulamentações do esporte.


Esportes da Terra

Mountain bike

A bike é com certeza um dos meios de locomoção mais conhecidos e utilizados em todo o mundo. A criatividade dos ciclistas misturada com a evolução das bikes fez nascer várias modalidades de esportes radicais.

O ciclismo, o mountain-bike e o bmx são algumas das categorias do esporte. O tipo dos equipamentos muda de acordo com as exigências de cada modalidade, mas o princípio é sempre o mesmo: pedalar.

"Quem andou de bicicleta uma vez, não esquece jamais". Com certeza você já ouviu essa frase. Não existe nenhuma restrição ao esporte, qualquer pessoa pode pegar uma bike e sair por ai pedalando. O custo do esporte é baixo e as peças e mecânicas podem ser encontradas em todos os cantos do país. O que você está esperando para começar?

Equipamentos do mountain bike

O mais importante na bike é o conjunto. Não importa você ter metade das peças de boa qualidade e o resto ruim, pois você não obterá um bom resultado. Abaixo vão algumas dicas das principais peças da bicicleta.

Freios: Existem quatro modelos de freios, que são: cantilevers (mais antigos), v-brakes, hidráulicos e a disco. Nunca escolha um acessório pelo preço. Lembre-se que a bicicleta é um conjunto.

Quadros: Com certeza é a parte mais importante da bicicleta. É ele quem determina para que tipo de competição você estará apto a participar. Apesar de existirem vários tipos de quadros (aço, cromo, alumínio, fibra de carbono, metal matrix e titânio), o que vale realmente é a forma.

Suspensões: existem dois modelos de suspensão. A traseira e a dianteira. O mais importante nesse equipamento é ver o peso, a resistência, rigidez e a compressão.

Câmbio: Popularmente conhecido como marcha, o câmbio é dividido em três partes: câmbio traseiro, câmbio dianteiro e passador. O câmbio faz com que a corrente mude de peão ou coroa. Já o passador é quem realiza a mudança.

Rodas: As rodas dividem-se em quatro componentes: aro, cubo, raios e pneu. Cada um tem uma função diferente. O importante é buscar a qualidade dos equipamentos, pois uma peça que não se adapte as outras pode prejudicar todo o equipamento

História do mountain bike

O Mountain Bike surgiu no final dos anos 70, quando um grupo de ciclistas começou a freqüentar as trilhas das montanhas da Califórnia, nos Estados Unidos. Os ciclistas queriam basicamente buscar um novo estilo no ciclismo. As trilhas e estradas de terra logo conquistaram o grupo de jovens.

Como não existiam quadros apropriados, para poderem descer morro abaixo, eles começaram a utilizar quadros de bikes cruisers. Eles só acrescentaram alguns componentes, como câmbio, pneus maiores e freios mais eficientes, para iniciarem esse novo esporte.

Com o tempo, os grupos de praticantes do mountain bike foram aumentando e aos poucos, algumas provas foram sendo organizadas. Uma das primeiras competições do mountain bike de que se tem registro foi o Repack Downhill, um tipo de downhill realizado aos finais de semana em Mount Tamalpais, na Califórnia.

Um divisor de águas no esporte foi a criação da Mountain Biker, a primeira empresa a produzir bicicletas especiais. As bicicletas eram fabricadas no Japão e o sucesso de vendas foi mundial.

No Brasil o esporte começou a surgir nos anos 80, quando surgiram os primeiros campeonatos. Muitas disputas acontecem pelo país, com um nível técnico cada vez melhor. Hoje, o mountain bike é um esporte praticado em quase todas as regiões do mundo. O esporte se espalhou rápido, talvez pelo fato de aproximar as pessoas cada vez mais da natureza, do prazer e da adrenalina.


Canyoning

Apesar de se ter uma idéia de que o canyoning é apenas uma escalada em cachoeiras, por esta ser a modalidade mais conhecida, o esporte busca explorar de maneira plena os canyons e rios.

Tudo começou com a necessidade de transpor obstáculos naturais. Dessas dificuldades foram criadas novas técnicas que possibilitaram aos aventureiros desbravar locais antes inacessíveis. Do prazer de conhecer o novo é que nasceu o canyoning.

O esporte em si é novo e suas competições são organizadas a pouco mais de 20 anos. Mas o grande aumento no número de praticantes e as muitas possibilidades fazem do canyoning uma atividade promissora.

Segundo o instrutor Anderson Errero, a procura tem sido muito grande. "Nos últimos cinco anos, com a divulgação do esporte, tem crescido bastante o número de praticantes. Com isso o número de competições e a especialização no esporte também aumentaram".

Equipamentos do canyoning

A lista de equipamentos para o canyoning é extensa e deve estar adequada ao roteiro que você irá percorrer. Mas alguns itens são fundamentais e devem estar sempre na mochila. Aí vai uma lista com alguns deles:

A mochila deve ser adequada ao tipo de caminhada que você está fazendo. Ela deve ter um material resistente e impermeável, além de abrigar todos os itens que você irá levar.

Um mapa detalhado do percurso é fundamental. Ele é um dos quesitos básicos para toda caminhada. Sem ele, não adianta nem tentar.

A bússola é quem dá a direção e vai te orientar durante a prática.

Nunca se sabe o que irá acontecer no percurso. Por isso é necessário sempre estar prevenido para qualquer imprevisto. Além de estar com o kit é necessário que se saiba utilizá-lo da maneira correta. O mau uso não adiantará em nada.

As lanternas são essenciais e devem ser utilizadas mesmo se o percurso for durante o dia. Pelo caminho podem existir locais com pouca iluminação, nos quais o uso da lanterna é obrigatório. Não esqueça de levar pilhas e lâmpadas de reserva.

Uma alimentação adequada durante a caminhada é fundamental para o sucesso do percurso. Alimentos leves e de fácil digestão são os mais indicados. Sempre leve um pouco a mais do que o necessário caso tenha que ficar mais tempo na trilha.

É indicado que você leve pelo menos um conjunto de roupas extras para que possa trocar durante o percurso. Os fósforos e os iniciadores de fogo são outros objetos fundamentais.

O canivete sempre é utilizado e deve ser cuidado com todo o carinho. Ele deve estar afiado e pronto para ser utilizado. A sua importância é grande e ele é utilizado praticamente durante todo o percurso.

O ideal é que antes de realizar qualquer percurso você procure obter informações com quem já fez o trajeto. Essa pessoa poderá ajudá-lo e dará dicas do que é necessário ou não.

Historia do canyoning

O canyoning começou a ser praticado no início do século com as expedições de Edouard Alfred Martel, um explorador francês que foi contratado pelo governo da França para explorar canyons, gargantas e cavernas entre a França e a Espanha. Martel acabou desenvolvendo técnicas de canyoning e é considerado o precursor do esporte.

Como esporte, o canyoning tem pouco mais de 30 anos, já que as primeiras competições foram realizadas no final da década de 70. No Brasil, o canyoning teve início em 1990, através de um grupo chamado "Grupo H2Omem", que se tornou a maior referência dessa prática no país. Em dez anos, o grupo cadastrou mais de 2 mil cachoeiras em 12 estados brasileiros.

Atualmente o Brasil está entre os 10 maiores praticantes de canyoning do mundo. Mas o canyoning não é reconhecido no país como atividade esportiva e sim recreativa. As principais competições de canyoning foram realizadas e 1992 e 1993 nos Pirinues, na Espanha e na Ilha da Reunião, uma possessão francesa na costa africana do Índico, em 1995. No Brasil, foi realizada uma competição de cascading em Minas Gerais, em 1998.

Escalada

A escalada esportiva é uma prática que utiliza as técnicas e movimentos de montanhismo e que tem como objetivo exigir o máximo de força e concentração do atleta. A técnica, a coragem, a adrenalina, juntamente com a força, são os fatores fazem da Escalada um esporte apaixonante.

Para quem pensa que o esporte se resume a "homens-aranha" que ficam escalando grandes arranha-céus pelo mundo, está enganado. A escalada é muito mais importante que isso e quem pratica quer antes de tudo desenvolver uma atividade que irá livrá-los do stress do dia-a-dia.

O atleta da escalada deve encontrar diferentes soluções para ultrapassar os obstáculos, não importando se está em uma cadeia de famosas montanhas européias ou na parede de uma academia.

Um dos principais atrativos da escalada é o fato de ela poder ser praticada em qualquer cidade, bastando para isso uma parede em qualquer academia. Hoje já é muito difundida a prática da Escalada nos grandes centros.

Para o diretor técnico da Associação Paulista de Escalada Esportiva, Tom Papi, o crescimento do esporte se deu principalmente por esse motivi. "Hoje qualquer um pode praticar a escalada com toda a segurança em clubes e academias, nas principais cidades brasileiras", diz Papi.

Equipamentos de escalada

Os equipamentos básicos para a prática da escalada são: cordas, sapatilha para escalada, capacete e pó de magnésio para passar nas mãos.

A segurança do esporte é um dos quesitos mais importantes, que atrai um grande número de praticantes. E as cordas têm exatamente essa função, já que sem elas os tombos são inevitáveis.

Para transpor os obstáculos a utilização de uma sapatilha especial pode facilitar muito sua vida. Ela tem o formato ideal para propiciar maior equilíbrio e segurança.

O pó de magnésio é esfregado na mão e aumenta o atrito com a parede. Dessa maneira fica mais difícil escorregar.

Por último tem o capacete que é o item de segurança mais comum nos esportes radicais. A sua função e importância todos conhecem, portanto nunca esqueça de utilizá-lo.

Segundo o diretor técnico da Associação Paulista de Escalada Esportiva, Tom Papi, esses equipamentos são fundamentais. "Como todo esporte radical a escalada oferece riscos. Porém, com a utilização de todos os equipamentos de segurança esse risco cai praticamente a zero".

Historia da escalada

A história da escalada esportiva começou em um rigoroso inverno ucraniano. Foi nos anos 70 que um ucraniano teve a idéia de durante a fase mais fria do ano pendurar pedras em sua parede para que pudesse treinar. A idéia foi tão boa que logo todos os outros escaladores locais copiaram a idéia. Surgia aí a escalada esportiva.

Em 1985, na Itália, foi realizado o primeiro campeonato mundial. Que teve como obstáculo uma parede natural. Em 1987, pela primeira vez um campeonato foi realizado em uma parede artificial.

A copa do mundo de Escalada Esportiva foi criada em 1990. E, dois anos mais tarde, na Olimpíada de Barcelona, finalmente veio a consagração do esporte, quando foi praticado como demonstração.

No Brasil o esporte começou a ser praticado no final da década de 80. O grande divisor de águas no país foi a realização, em 1989, do I Campeonato Sul Americano de escalada Esportiva, em Curitiba. A partir daí novos atletas e patrocinadores passaram a apoiar e a praticar o esporte.


Montanhismo

O montanhismo é uma atividade esportiva que se baseia no ato de atravessar montanhas, com ou sem a utilização de equipamentos. O termo geralmente é confundido com alpinismo, devido às famosas conquistas dos Alpes europeus. A atividade é um gênero dentro do excursionismo, que nada mais é do que a convivência pacífica com ambientes naturais.

Quem pratica o esporte deseja entrar em perfeito contato com a natureza usufruindo tudo o que ela pode oferecer, sem prejudicá-la. No Brasil, o marco inicial da atividade foi durante a primeira metade do século XIX, quando já eram registradas subidas à Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro.

Hoje o montanhismo vem ganhando cada vez mais espaço entre os esportes, sendo muito procurado principalmente por quem para fugir do stress e deseja ter um contato maior com a natureza.

Para o presidente do Centro Excursionista Brasileiro, Francesco Berardi, o fator do crescimento é mesmo a paz que o esporte traz. "O montanhismo é antes de tudo uma maneira de esquecer os problemas das grandes cidades".

Equipamentos do montanhismo

A lista de equipamentos para o montanhismo é extensa e deve estar adequado ao roteiro que você irá percorrer. Mas alguns itens são fundamentais e devem estar sempre na mochila. Aí vai uma lista com alguns deles:

Mochila: a mochila deve ser adequada ao tipo de caminhada que você está fazendo. Ela deve ter um material resistente e impermeável, além de abrigar todos os itens que você irá levar. Existem marcas especializadas para a modalidade e geralmente são as mais indicadas para a prática do montanhismo.

Mapa: Um mapa detalhado do percurso é fundamental. Ele é um dos quesitos básicos para toda caminhada. Sem ele, não adianta nem tentar.

Bússola: é com elas que você irá se orientar e seguir as instruções do mapa.

Kit de primeiros socorros: nunca se sabe o que irá acontecer no percurso. Por isso é necessário sempre estar prevenido para qualquer imprevisto. Além de estar com o kit é necessário que se saiba utilizá-lo da maneira correta. O mau uso não adiantará em nada.

Lanternas: as lanternas são essenciais e devem ser utilizadas mesmo se o percurso for durante o dia. Pelo caminho podem existir locais com pouca iluminação, nos quais o uso da lanterna é obrigatório. Não esqueça de levar pilhas e lâmpadas de reserva.

Comida extra: Uma alimentação adequada durante a caminhada é fundamental para o sucesso do percurso. Alimentos leves e de fácil digestão são os mais indicados. Sempre leve um pouco a mais do que o necessário caso tenha que ficar mais tempo na trilha.

Roupa extra: É indicado que você leve pelo menos um conjunto de roupas extras para que possa trocar durante o percurso.

Fogo: Os fósforos e os iniciadores de fogo são outros objetos fundamentais. São utilizados para acender a fogueira e esquentar a comida.

Canivete: O canivete sempre é utilizado e deve ser cuidado com todo o carinho. Ele deve estar afiado e pronto para ser utilizado. A sua importância é grande e ele é utilizado praticamente durante todo o percurso.

O ideal é que antes de realizar qualquer percurso você procure obter informações com quem já fez o trajeto. Essa pessoa poderá ajudá-lo e dará dicas do que é necessário ou não.

História do montanhismo

As primeiras técnicas de montanhismo foram desenvolvidas em Chamonix, na França. Em 1760, o estudante Horace Bénédicte de Saussure, estudando as feições do Mont Blanc, descobriu que se cume poderia ser conquistado. Durante muitos anos, ele percorreu aldeias da redondeza oferecendo uma recompensa para quem conseguisse tal conquista. Horace só foi encontrar quem ousasse o desafio, no ano de 1786.

O médico Paccarde e o caçador Jacques Balmar venceram os obstáculos e alcançaram o topo. A partir de então, o caminho estava aberto. As dificuldades técnicas começaram a crescer, já que os adeptos do montanhismo se multiplicavam e, com eles a vontade de alcançar altitudes cada vez maiores. Mas foi em 1953 que o homem chegou ao topo do mundo. O alpinista Edmund Hilary e seu companheiro Tensing Norgay pisaram pela primeira vez o cume do Monte Everest.

O primeiro clube de montanha do mundo, o Clube Alpino de Londres, foi criado em 1857. Com ele, o esporte passou a se organizar e ganhar adeptos. Em 1879 ocorreu a conquista do Aconcágua; em 1889, do Kilimanjaro, na África; em 1907 do Trisul, no Himalaia e em 1913, do Mckinley, no Alasca.

No Brasil, a primeira conquista foi em 1817 com a escalada da faze leste do Pão de Açúcar pela inglesa Henriqueta de Carsteirs, em companhia de seu filho. Depois de diversas tentativas, o topo do Dedo de Deus foi conquistado em 1912, por um grupo de amigos de Teresópolis. Em 1919, foi fundado o Centro Excursionista Brasileiro, que serviu para difundir o montanhismo no Brasil.


Off-Road

O Off-Road é um esporte que mistura a adrenalina da velocidade e o contato com a natureza. Essa combinação atrai cada vez mais adeptos e a evolução das competições e da organização tem proporcionado um grande crescimento.

Mas o Off-Road, que é utilizado como esporte e terapia pelos praticantes, nasceu de uma necessidade de guerra. É isso mesmo! Os primeiros veículos foram criados durante a 2ª Guerra Mundial com o objetivo de penetrar em locais de difícil acesso.

Hoje em dia já existem outras categorias que disputam o off-road, como é o caso das motos e caminhões. O presidente da Federação Paulista de Motocross, Décio Fantozzi, acredita que a maior dificuldade para praticar esse tipo de esporte é mesmo o lado financeiro.

"É muito difícil para a maioria dos atletas estar sempre com os melhores equipamentos. Às vezes um piloto muito habilidoso que não tem as melhores condições pode não obter bons resultados", disse Fantozzi.

Equipamentos do off-road

Para quem pensa que off-road é apenas o carro, a moto ou o caminhão, está muito enganado. Os equipamentos variam de acordo com a categoria. É necessário antes de tudo escolher o seu veículo, aí sim ir atrás de outros equipamentos que também fazem parte do esporte.

O fator principal para quem vai começar no Off-Road é saber utilizar os equipamentos de forma adequada. Não importa você ter o que há de melhor, sem saber utilizá-lo da forma correta.

Outra dica é que nem sempre o que é mais barato é melhor. Como o esporte exige muita qualidade dos aparelhos, eles têm de ser de boa qualidade.

Abaixo vai uma lista com os principais objetos:

Capacete

Roupas especiais

Botas

Luvas

Joelheiras

Cotoveleiras

Colete

História do off-road

A história do off-road está ligada à história da guerra. Os jipes foram os meios de transporte de soldados durante a Segunda Guerra Mundial e foram criados justamente para facilitar travessias em lama, erosões, piadas e outros trechos de acesso mais dificultado, que um carro normal não passaria com a mesma facilidade.

Os jipes antigos, que hoje são objetos de colecionadores, já tinham a tecnologia para enfrentarem todo tipo de terreno. O primeiro jipe a ser fabricado foi para o uso do Exército americano, em 1941. No ano seguinte, a fábrica Willyes, que fazia carros para o governo norte-americano, lançou a marca Jeep.

O off-road chegou no Brasil na década de 80. Os primeiros rallyes começaram a ser disputados e, em 1983, foi fundado o Jeep Clube de São Paulo. Atualmente, os modelos Willys ainda são bastante utilizados. Mas, com a abertura do mercado de importados, no início da década de 90, a venda dos jipes 4x4 subiu consideravelmente


Orientação

Orientação é um esporte que tem como objetivo encontrar um determinado local no menor tempo possível, passando por pontos determinados, com a ajuda de mapas e bússolas.

As principais habilidades que o praticante deve ter é com relação a leitura de mapas e orientação territorial, além da escolha do melhor terreno a seguir.

Existe um órgão que regulamenta o esporte, que é a Federação Internacional de Orientação (IOF) com sede em Helsinque - Finlândia. Ela é quem determina a nível mundial todas as regras das quatro categorias de orientação: Pedestre, Mountain Bike (MTB), Esquis e Trail Orienteering (portadores de necessidades especiais).

Equipamentos de orientação

Existem alguns equipamentos básicos para o bom desenvolvimento do montanhismo. Entre eles a roupa que deve ser usada. O material deve ser leve e não reter líquidos. O tecido mais utilizado é o nylon. Geralmente os competidores utilizam calça e camisa.

O tênis deve ser especifico para caminhada em diversos terrenos. Ele também não pode reter muito líquido e deve ser resistente.

A bússola é fundamental. Mas é necessário que saiba utilizá-la de maneira correta. O mau uso pode ser fatal na hora da corrida. O cartão de designação é o alicerce do atleta. É nele que você vai encontrar as determinações e os pontos de controle.

O mapa é quem indica as variações de terreno do percurso. Ele é um auxiliar fundamental e é através dele que você irá poder determinar a melhor rota.

Os picotadores são utilizados para você certificar que passou por determinado posto de controle. Ele é utilizado para furar o cartão que se encontra no local.

História da orientação

A orientação surgiu juntamente com a aparição dos primeiros mapas topográficos modernos, no século XIX. Na Europa, foram os exércitos que organizaram as primeiras competições.

A primeira prova oficial de orientação foi realizada em 17 de outubro de 1890, na Noruega. As regras passaram por grandes mudanças com o tempo. A partir da década de 60 foram criados novos mapas especialmente para a prática da orientação. Com isso, aumentou a possibilidade de exploração de novas rotas.

Atualmente, as competições atuais buscam percursos com grande variação de terrenos e distâncias. Cada vez mais é exigida do atleta maior habilidade e o esporte vem caminhando para uma grande evolução.

No Brasil, as primeiras competições militares foram organizadas pelo Coronel Tolentino Paz, em 1971. Em 1984, foi realizado em Curitiba, Paraná, a 17 º Campeonato Mundial Militar de orientação, que contribuiu para o desenvolvimento do esporte entre os militares e civis brasileiros.

Em 1996 foi realizado o 1º Troféu Brasil de Orientação, na cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo. O campeonato foi o precursor e antecessor dos 5 dias de Orientação do Brasil. Esta competição culminou com uma reunião, onde foram definidos os primeiros passos para a criação da Confederação Brasileira de Orientação, a CBO.


Rapel

Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.

O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse recurso para explorar cavernas.

Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho.

Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. "O número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que o esporte tem conseguido junto à mídia".

Equipamentos do rapel

Os equipamentos de tem de ter qualidade e apresentarem um bom estado de conservação. Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a qualidade é fundamental. "Você é dependente do equipamento, portanto preste muita atenção se ele é certificado para o esporte e seu estado de conservação é bom".

As cordas geralmente fabricadas de Poliamida, uma fibra sintética resistente ao atrito.

Elas são classificadas em dinâmicas e estáticas, as dinâmicas são utilizadas para escaladas e as estáticas para rapel, canyoning, (resgate).

Os mosquetões são peças feitas de duralumínio, uma liga especial que proporciona grande resistência. A função desse objeto é fazer ancoragens, costuras, prender o escalador a corda, etc.

Os freios oito são fabricados com o mesmo material dos mosquetões e são a ligação do atleta com a corda. As cadeirinhas que são feitas de nylon resistente com costuras especiais. O anel é de poliamida e é usado para ancoragens, resgate e como fitas guias.

História do rapel

A técnica do rapel foi "inventada" em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França.

Por ser uma atividade de risco, eles viram-se obrigados a trocarem suas cordas de algodão, que muitas vezes não duravam e se rompiam com facilidade, por equipamentos especializados e de maior resistência, surgindo assim algumas empresas pioneiras em materiais de exploração.

O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins de semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades.

Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo.

No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. Somente nos últimos anos ele tem sido visto como esporte.

Os rapeleiros, como são chamados os praticantes, descem grutas, cachoeiras e até prédios utilizando um material que garante a segurança e o sucesso da descida. Durante o trajeto, é possível realizar algumas manobras na cadeirinha, como balançar e até ficar de cabeça para baixo.


Sandboard

Deslizar por dunas de areia realizando manobras radicais a bordo de uma prancha. Esse é o sandboard, um esporte que mistura as manobras do surfe, do skate e do snowboard, proporcionando muita adrenalina aos praticantes. A mistura de todos esses ingredientes fazem do sandboard uma ótima opção para os amantes da aventura.

Para o bi-campeão mundial e tri-campeão sul-americano, Digiácomo Dias, o sandboard representa tudo. "Pratico desde os 15 anos e não pretendo mais largar. Quem nunca experimentou não sabe o que está perdendo".

Equipamentos do sandboard

A Prancha: Sem dúvida o acessório mais importante para a prática do sandboard é a prancha. Adaptada do snowboard, ela possui um tamanho aproximadamente entre 1,20m e 1,70m de comprimento. É geralmente feita de madeira ou de fibra (de vidro ou de carbono), revestida na face inferior com uma placa de fórmica, aço inox ou plástico, o que permite um maior deslizamento. As presilhas, que aumentam o domínio sobre a prancha e auxiliam na hora da descida e das manobras.

Existem vários tipos de pranchas, uma delas é a de velocidade, que tem a parte da frente menor que a de trás, o que possibilita uma maior velocidade. Já a prancha de manobras tem borda nos dois lados, o que permite uma maior variação na hora da descida.

Deck: O deck é uma proteção de borracha que se coloca em baixo das presilhas, protegendo os tornozelos do impacto dos saltos. Eles ainda evitam que os pés escorregarem na hora da descida.

Vela: Sem as velas o sandboarder não consegue escorregar. Em contato com a areia, a vela faz com que a prancha deslize. Ela deve ser passada na parte inferior da prancha. Mas tem que tomar cuidado para não passar demais, pois ela pode ter o efeito contrário quando passada em excesso. Já existem velas com pó de grafite, que garantem uma maior velocidade. Outros atletas preferem utilizar o giz de cera, já que garantem que tem uma maior durabilidade.

Botas de Sandboard: As botas funcionam como as botas de esqui e snowboard e diminuem a chance do snowboarder torcer o tornozelo, além de darem maior estabilidade ao atleta.

Capacete: Segundo o bi-campeão mundial e tri-campeão sul-americano, Digiácomo Dias, a utilização dessa proteção é fundamental. "O capacete evita maiores problemas em caso de queda e estará sempre te ajudando".

Historia do sandboard

O sandboard surgiu no Brasil e é um esporte relativamente recente: foi inventado em 1986, em Florianóppolis. A idéia partiu de alguns surfistas que procuravam alguma coisa pra fazer quando as ondas não estavam boas para a prática do surf.

No início, os praticantes usavam pedaços de pranchas quebradas, de madeira e até de papelão para descer pelas dunas. Hoje em dia, as pranchas do sandboard se parecem bastante com a prancha de snowboard, e já existem algumas feitas com fibra de carbono, o material mais avançado do mercado.

Nos últimos anos o esporte vem crescendo bastante, ganhando novos adeptos a cada dia, principalmente após a veiculação de matérias na mídia. Atualmente, o esporte é praticado em diversos países do mundo: Argentina, Uruguai, Estados unidos, África, Austrália, entre outros.


Skate

O Skate é, sem dúvida, um dos esportes radicais mais conhecidos atualmente. Sua popularidade vem dos grandes ídolos do esporte e da grande cobertura da imprensa. Nos últimos anos o crescimento do skate trouxe um grande número de patrocinadores e os campeonatos são cada vez mais disputados.

O skate deixou de ser apenas um esporte e, hoje, é um estilo de vida. Os principais skatistas além de viverem do esporte, ditam moda. O esporte movimenta milhões de dólares todos os anos e sua indústria é uma das mais prósperas indústrias do esporte no mundo.

No Brasil o skate tem se desenvolvido a passos largos e os maiores ídolos do esporte são os campeões mundiais Bob Burnquist e Sandro Dias, mais conhecido como Mineirinho.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Skate, Alexandre Viana, o Brasil é a segunda maior potência do esporte no mundo. "Só ficamos atrás dos americanos. Mesmo com toda estrutura que eles tem, competimos de igual para igual".

Equipamentos do skate

O skate é composto basicamente por quatro partes. São elas: shape, truck, rolamento e roda. O shape é a tábua de madeira na qual o skatista apóia os pés. Hoje em dia a evolução dos modelos proporciona maior equilíbrio e facilidade na hora de dar as manobras.

Geralmente os shapes são iguais dos dois lados, aumentando a variedade de manobras. A lixa é colocada sobre a parte superior e prende o pé do skatista.

O truck funciona como um elo de ligação entre o shape e as rodas. Ele é preso ao shape e tem grande importância. Os melhores são os que apresentam grande resistência e flexibilidade.

O rolamento é essencial para um bom desempenho do skate e quem determina a velocidade que o mesmo irá ter. Geralmente um rolamento mais resistente é utilizado para o street e os mais rápidos para o half pipe.

Por último vêm as rodas. São elas que tem todo o contato com o chão e proporcionam a estabilidade além da velocidade ao atleta. Uma boa qualidade das rodinhas faz muita diferença na hora de andar.

História do skate

O skate surgiu nos anos 60, na Califórnia, Estados Unidos, inventado por surfistas como uma brincadeira para os dias que o mar estava sem ondas. Eles juntaram as rodinhas dos patins com um shape, e criaram, assim, o skate.

Apesar do equipamento precário, o esporte conquistou logo os jovens, que se tornariam os primeiro skatistas. Em 1965 foram fabricados os primeiros skates, juntamente com a organização dos primeiros campeonatos.

Nos anos 90, o esporte se consolidou e surgiu o maior skatista de todos os tempos, o norte-americano Tony Hawk. O atleta revolucionou o skate com seus aéreos e flips e trouxe definitivamente novos ares ao skate moderno. Suas manobras são até hoje espelho para os principais skatistas e seu nome já é tema de jogo de vídeo-game.

Atualmente os skatistas norte-americanos e brasileiros são os melhores do mundo e os que geralmente ganham a marioria dos campeonatos.

O Brasil conta com dois grandes nomes de destaque: Sandro "Mineirinho" Dias e Bob Burnquist. O tetracampeão mundial Mineirinho é considerado o rei do 540, e foi o terceiro skatista do mundo a acertar a manobra 900º.

Bob Burnquist nasceu no Brasil, mas mudou-se aos 13 anos para os Estados Unidos buscando se profissionalizar no skate. O auge de sua carreira foi em 2000, quando conquistou o Münster Monster Mastership e o Circuito Mundial de Skate.

O Circuito Brasileiro de Skate Profissional foi inaugurado há 16 anos e realizado pela UBS (União Brasileira de Skate). A disputa conta com provas passando por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Brasília, realizadas pela CBSK (Confederação Brasileira de Skate).

O Circuito Mundial é organizado pela WCS (World Cup of Skateboarding) e conta com um calendário com provas que passam por países como Canadá, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Estados Unidos e Brasil.

Snowboard

Deslizar com uma prancha sobre a neve mandando manobras radicais. Esse é o snowboard, um esporte reconhecido internacionalmente e que atualmente é praticado em qualquer ponto de neve do mundo.

O snowboard ganhou notoriedade ao ser veiculado em comerciais de TV e filmes dos anos 80, principalmente no clássico filme de James Bond. A partir daí, o grande público passou a conhecer e admirar o esporte.

Apesar de só ser praticado na neve, o Brasil já conta com um campeonato nacional, disputado anualmente em Valle Nevado, no Chile. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf chegou para mudar a sua vida.

Equipamentos do snowboard

O snowboard utiliza três equipamentos básicos. São eles: as botas, os bindings (presilhas) e a prancha. É importante na hora em que você for comprar o equipamento que experimente todos os produtos, para não se arrepender depois. Não é porque seu ídolo utiliza um tipo de material que você vai usar também. Escolha aquele que melhor se encaixa em seu perfil, de acordo com suas características.

Antes de comprar, pesquise bastante. Como o material é relativamente caro, não compre logo na primeira loja. O primeiro item a escolher deve ser a bota, pois é de acordo com o tamanho dela que o ateleta escolherá os outros equipamentos.

Os bindings e a prancha devem ser escolhidos depois. Aquele que se adaptar melhor a você é o modelo ideal. Sempre antes de comprar teste os materiais.

Historia do snowboard

Existem muitas discussões sobre quem seria o verdadeiro pai do snowboard. Seja Sherman Poppen, Dimitrije Milovich, Jake Burton ou Tom Sims, todos tiveram grande importância para o desenvolvimento e crescimento do esporte.

No dia de Natal em 1966, o engenheiro norte-americano Sherman Poppen juntou dois esquis para sua filha brincar. Sherman prendeu os dois esquis lado a lado, colocou tiras de couro e um pedaço de madeira em forma de cruz para servir de apoio para os pés. A esposa dele sugeriu o nome de Snurfer, uma mistura de snow e surf.

As crianças começaram a pedir que Sherman fizesse mais snurfers. Foi então que a empresa Brunswick comprou os direitos do engenheiro e passou a comercializar o produto. A primeira competição de snurfer aconteceu em 1968, em Michigan e consistia apenas em uma descida em linha reta.

Em 1969 o surfista esquiador Dimitrije Milovich começou a fabricar pranchas com desenho inspirados nas pranchas de surf. Assim nasceu o Winterstick, desenhado com uma largura três vezes maior para ser usada sobre a neve fofa.

Em 1972, Bob Webber conseguiu patente para a sua criação: o Skiboard, que apresentava um formato mais parecido com os usados atualmente. Por volta de 1977, Tom Sims e Jake Burton Carpenter criaram suas próprias empresas e começaram a vender seus modelos. A contrinuição de Jeff Grell também foi determinante: ele criou a primeira fixação para os pés.

Apesar de praticamente não ter neve no Brasil, milhares de brasileiros viajam todo ano ao exterior para praticar ski e snowboard. O esporte vem crescendo rapidamente entre os jovens, atraindo atletas do skate, wakeboard e do surf. Muitos esquiadores migraram para o snowboard, pois encontraram um esporte com mais ação, já que oferece uma quantidade muito superior de manobras.

Em 1995 realizou-se o 1º Campeonato Brasileiro de Snowboard em Valle Nevado, no Chile. Desde então, o campeonato ocorre anualmente. No inverno de 2000 a neve chegou em São Paulo, mas ela não veio do céu, e sim do equipamento que fabricava para o Big Air, uma competição/demonstração no Pacaembu.


Trekking

Caminhar por trilhas naturais, desfrutando do contato com a natureza e, ainda por cima, cercado de belas paisagens em locais pouco conhecidos. Quem pratica o trekking ou Caminhada, tem essa oportunidade, e esse é sem dúvidas o principal motivo que faz do esporte um dos que mais cresce.

Os praticantes da modalidade aliam o prazer em contemplar a natureza com os benefícios da atividade física, tentando fugir do stress do dia-a-dia. Os percursos podem ser curtos ou longos, importando apenas o prazer em caminhar.

O baixo custo da atividade, aliado com os vários níveis de dificuldades, proporciona ao praticante toda a segurança necessária e, é um dos principais motivos para o desenvolvimento do esporte. "Nos últimos anos o crescimento tem sido muito grande. As provas cada vez contam com mais equipes", disse o Diretor do Departamento de Trekking da ABEA (Assossiação Brasileira de Esportes de Aventura), Esdras Martins.

Equipamentos do trekking

Os equipamentos necessários para o Trekking são mais baratos que o de outros esportes de aventura, mas mesmo assim precisam ser escolhidos com todo o cuidado, já que podem ser tanto os melhores aliados como os maiores inimigos.

Por se tratar de uma caminhada, os tênis são de fundamental importância. As botas, por oferecem segurança ao tornozelo nos diversos terrenos, são as mais recomendadas.

O ideal é que se utilize duas meias, uma fina com outra de lã por cima. Dessa maneira estará diminuindo o atrito dos pés com o calçado. As meias de algodão, por encharcarem facilmente, são desaconselhadas para o esporte.

Outro objeto indispensável é a bússola. Para garantir o sucesso na prova é recomendável que se leve mais de uma. É necessário saber utilizar a bússola da maneira correta, já que um erro de direção pode acabar com as chances da equipe.

Todo praticante vai ter sede e precisa se hidratar durante a prova. É por isso que um cantil, de no mínimo 1 litro, deve estar sempre com o competidor.

Para calcular as distâncias entre os percursos são necessárias calculadoras. É importante que a equipe possua mais de uma, em caso de quebra. As pilhas não podem ser deixadas de lado e o ideal é que se tenham pilhas reservas em caso de falta.

Os relógios individuais são os maiores aliados para que o tempo estipulado em cada parte do percurso seja cumprido. Os modelos digitais facilitam a visualização e oferecem maiores possibilidades.

Os bonés ou chapéus também são de grande utilidade, pois protegem do sol e da chuva, facilitando a leitura das planilhas durante o percurso.

Para a conservação e proteção dos objetos e planilhas, os plásticos são fundamentais. Além disso, para guardar todos os objetos acima, mais canetas, lanterna pequena, kit de primeiros socorros e alimentos energéticos, é necessário uma mochila ou pochete.

História do trekking

A história do trekking é antiga e teve origem no início do século XIX. A palavra trek tem sua origem na língua africâner e passou a ser empregada pelos vortrekkers, os primeiros trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul.

O verbo trekken significa migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que o único meio e locomoção era a caminhada.

Quando os britânicos invadiram a região, a palavra foi absorvida pela língua inglesa e passou a designar as longas caminhadas realizadas pelos exploradores em direção ao interior do continente.

Atualmente utiliza-se a palavra também em português, significando caminhadas em trilhas naturais em busca de lugares interessantes para conhecer, possibilitando um contato com a natureza. No Brasil, o trekking surgiu em 1992 em São Paulo, por amantes da natureza, que resolveram adaptar as regras dos enduros de moto e jipe à caminhada ecológica.


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